15 de setembro de 2010

Recursos Tecnológicos na Educação

Vídeo produzido pelos próprios alunos, com participação dos professores, que trata sobre a importância dos recursos tecnológicos na educação. Infelizmente, não cita qual é a instituição educacional.

14 de setembro de 2010

Mentalidade do Professor: muda ou não muda?

Esse vídeo nos faz refletir sobre as mudanças provocadas pelas TICs (Tecnologias da Informação e da Comunicação) em nossas escolas. Será que muda ou não muda a cabeça do professor?

13 de setembro de 2010

Atividade 1.7 - Projeto: Produção de Vídeos


Produção de vídeos por alunos de 8ª séries utilizando a técnica Stop Motion através do uso de recursos tecnológicos e softwares livre

1. Identificação
Nome do cursista
Viviane da Silva Lins e Osvaldo Lima de Oliveira
Nome da Escola: CEF 20 Local (cidade/estado) Ceilândia
Série: 8ª A / B Número de alunos: 90
Professor envolvido: Viviane Lins (Inglês-LEM)

2. Problemática a ser estudada / Definição do Tema
A chegada das tecnologias no ambiente escolar provoca uma mudança de paradigmas. A Informática Educativa nos oferece uma vastidão de recursos que, se bem aproveitados, nos dão suporte para o desenvolvimento de diversas atividades com os alunos. Na educação de forma geral, a informática tem sido utilizada tanto para ensinar sobre computação, como para ensinar praticamente qualquer assunto por intermédio do computador. Quando o próprio aluno cria, faz, age sobre o software, decidindo o que melhor solucionaria seu problema, torna-se um sujeito ativo de sua aprendizagem. O computador ao ser manipulado pelo indivíduo permite a construção e reconstrução do conhecimento, tornando a aprendizagem uma descoberta. Quando a informática é utilizada a serviço da educação autônoma, o aluno ganha em qualidade de ensino e aprendizagem. Portanto, buscando o incentivo do uso das Tics pelos nossos alunos propomos uma produção de vídeos ultilizando a técnica Stop Motion através de softwares livre como o Tux Paint (editor de imagens), do Impress (editor de apresentações) e do Kdenlive (editor de vídeo).

3. Justificativa
Acreditamos que nossa verdadeira função não deve ser a de ensinar, mas sim a de criar condições de aprendizagem. Ou seja, questionamos a função da escola e do papel do professor que precisa deixar de ser o simples repassador de conhecimento e passar a ser o criador de ambientes de aprendizagem e o facilitador do processo de desenvolvimento intelectual do aluno. Portanto, buscamos democratizar o acesso ao computador integrando-o às aulas de LEM. Para tal buscamos inovar criando vídeos através de fotos utilizando o stop motion que é a técnica de animação na qual o animador trabalha fotografando objetos, fotograma por fotograma, ou seja, quadro a quadro. Entre um fotograma e outro, o animador muda um pouco a posição dos objetos. Quando o filme é projetado a 24 fotogramas por segundo, temos a ilusão de que os objetos estão se movimentando. Essa ilusão de movimento é devida à Persistência Retiniana. Quando a retina dos seus olhos está excitada pela luz ela envia impulsos para o cérebro, que por sua vez, são interpretados como imagem pelo córtex cerebral. As células da retina continuam a enviar impulsos mesmo depois da luz ser removida. Isso continua por algumas frações de segundos até as células da retina voltarem ao normal. Enquanto isso, o cérebro continua a receber estímulos da retina, e estes impulsos permanecem como uma imagem vinda da fonte luminosa, caracterizando assim o fenômeno da Persistência Retiniana. Por isso, se nesse intervalo de permanência da imagem nós sobrepusermos uma nova figura, tem-se a ilusão de movimento. Aproveitando-se dessa ilusão, foram criadas as mais diversas técnicas para se fazer um filme de animação. Só na animação Stop Motion, já foram criadas animações com recortes, com bonecos, massinha, arame, objetos, etc.

4. Objetivo (s)
Integrar a tecnologia às aulas de LEM criando vídeos de animação através de imagens utilizando a técnica stop motion.

5. Conteúdos
Língua inglesa: Abordagem comunicativa e áudio lingual através de reprodução oral de frases na língua alvo e prática auditiva através de reprodução de músicas.

6. Disciplinas envolvidas
Língua Estrangeira Moderna – Inglês

7. Metodologia / Procedimentos / Cronograma
Primeiro definiremos o tema dos vídeos (música, datas comemorativas dos EUA, etc.). Em seguida, utilizaremos o Labinfo da escola, computadores e softwares disponibilizados para pesquisas, confecção de desenhos e edição dos vídeos. Para tal, faremos uma contextualização falando sobre o Linux e a importância de se utilizar softwares livre. Apresentaremos os softwares que teremos como recurso e deixaremos os alunos usarem a criatividade para produzir seus trabalhos. Eles deverão criar imagens seja com fotos de pessoas, massinha de modelar, ou qualquer outro recurso, ou ainda, desenhos criados por eles mesmos no Tux Paint, por exemplo, salvos como imagens para posteriormente criar uma história que componha o tema escolhido pelo grupo.

8. Recursos a serem utilizados (tecnológicos ou não)
Utilizaremos o Labinfo da escola com o uso da internet para efetuar pesquisas. Também trabalharemos com imagens a partir de fotos tiradas pelos próprios sujeitos da pesquisa (alunos) ou de desenhos criados através de softwares livre como o Tux paint que é um programa educativo perfeito para incentivar a criatividade dos alunos utilizando ferramentas simples de desenhos no computador. Para edição e montagem dos vídeos utilizaremos o Impress, uma ferramenta excelente para a criação de apresentações multimídia realmente eficientes, ou um editor e vídeo para o Linux como o Kdenlive.

9. Registro do processo
O procedimento será registrado através de notas de campo, depoimento dos alunos e professores envolvidos, e fotos.

10. Avaliação e Resultados esperados
A avaliação ocorrerá através da participação, do desenvolvimento das atividades estabelecidas, cumprimento dos prazos estipulados e engajamento durante o desenvolvimento do projeto.

11. Divulgação / Socialização do Projeto realizado
Blog da escola: http://blogdocef20.blogspot.com/
Evento: Mostra de vídeos dos alunos do CEF 20

12. Referências Bibliográficas
http://www.eba.ufmg.br/midiaarte/quadroaquadro/stop/princip1.htm






12 de setembro de 2010

Educação e tecnologia

Este vídeo é parte de uma entrevista com o Profº Ladislau Dowbor para Rede Vida em Maio de 2004. Para ele,  "frente à explosão atual do universo do conhecimento e das tecnologias correspondentes, a escola tem de repensar o seu papel. A visão geral é que precisamos de uma escola um pouco m enos lecionadora, e mais organizadora dos diversos espaços de conhecimento que hoje se multiplicam, com televisão, internet, cursos de atualização tecnológica, processos de requalificação empresarial e assim por diante. Na sociedade do conhecimento, a escola, que tem no conhecimento a sua matéria prima, tem de assumir um papel muito mais central.

O primeiro aspecto que gostaria de destacar da fala do professor Ladislau, diz respeito à questão do "volume de informação que é imenso", mas que é preciso ensinar a "selecionar as informações significativas". Sou professor de Filosofia, e nestes 12 anos trabalhando com essa disciplina o que mais me impressionou é como grande parte dos alunos não sabem lidar com a questão da pesquisa. Sei que isso é algo comum entre as todas as disciplinas. O problema é que em se tratando da Filosofia, há uma exigência, por isso, a lei pressupõe, que o aluno do Ensino Médio, por exemplo, já traga consigo algumas estruturas lógicas adquiridas ao longo do processo. Mas parece que falta algumas estruturas lógicas básicas que possibilitem essa “garimpar” informações. Apesar da quantidade de material de pesquisa presentes nos livros, apostilas e textos, os alunos não conseguem identificar o que é mais significativo. Sempre trabalhei com mapas conceituais, mas sempre fiquei impressionado, admirado como o aluno não consegue colher do textos as ideias ou conceitos principais. Até agradeciam quando ensinava essa técnica.para eles. Todavia, fico observando que com as novas TICs o problema só tem se agravado. Já que passaram a simplesmente imprimir ou utilizar a técnica do CTRL+C / CTRL+V para “vomitar” os textos dispostos nos sites de busca. Do jeito que aparece na tela, eles consideram aquelas informações significativas.
 
Porém, tenho ciência que esse problema não se limita ao universo do aluno. A cada dia que se passa, na função de coordenador pedagógico, percebo como é difícil para o professor organizar todo calhamaço de informações e conhecimentos em prol de uma ação prática, principalmente, se neste meio estiver inserido as novas TICs. Ou seja, se refere diretamente a retomada da frase de Montaine em relação à “cabeça bem cheia” e à “cabeça bem feita”. São simples detalhes das novas TICs que assustam os professores de tal modo que, apesar do conhecimento adquiridos e transmitidos, são incapazes, muitas vezes de, por exemplo: discernir onde se encaixa o cabo do DVD, apesar de ter uma cor correspondente a cada conexão?!; como descobrir qual é a função do PLAY no DVD?!;  como ligar um cabeamento na energia de um projetor?!. São situações simples para quem conhece um pouco das novas TICs, mas que para muitos educadores são ações práticas que os fazem desistir de trabalhar com as novas TICs, apesar do enorme quantitativo de conhecimentos-teóricos.

Neste sentido, concordo com o professor Ladislau quando afirma da necessidade de uma retomada do significado e papel da escola no contexto atual. Não estamos mais no século XIX, onde as tecnologias estavam disponibilizadas à pequenos grupos da sociedade. Hoje, ao contrário, temos tecnologias presentes e disponíveis a todos. Quase todos tem celular, mas não sabem como utilizar suas funções. Com o projeto do Governo, muitos professores tem notebook, mas pensam que seu uso só se resume a digitar textos, ver fotos ou escutar músicas. Muitos tem acesso a Internet, mas só a utilizam para ver Orkut, MSN, e-mail e notícias nos jornais, não conseguindo mensurar as inúmeras possibilidades para o uso de tal recurso.

É uma realidade brasileira que precisamos mudar, mesmo sabendo que isso demanda tempo e políticas públicas mais eficazes. Se tiver coragem e quiser se arriscar neste desafio, seja bem vindo ao grupo! 
 Por Osvaldo Lima

10 de setembro de 2010

SÍNTESE DOS TEXTOS: - TECNOLOGIA TRAZEM O MUNDO PARA A ESCOLA - A SOCIEDADE DA APRENDIZAGEM E O DESAFIOS DE CONVERTER INFORMAÇÃO EM CONHECIMENTO

Conforme a professora Maria Elizabeth Biaconcini, em seu artigo “Tecnologias trazem o mundo para a escola”, o que denominamos de novas tecnologias refere-se a todas tecnologias, mídias, ou seja, todos dispositivos digitais. Estes dispositivos possibilitam uma comunicação onde estudantes e professores são co-autores no processo de produção do conhecimento. Este fato se dá pelo novo modelo de sociedade informatizada, que tem na escola um ambiente promissor para a utilização das novas TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) de modo orientado e adequado favorecendo o processo de aprendizagem, de autonomia da comunidade local. Porém, como afirma Juan Ignacio Pozo, em seu artigo “A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento”, estamos presenciando um momento paradoxal no que se refere ao processo de aprendizagem. Isso pelo fato da sociedade, incluindo a escola, não estarem preparados para absorver todos os benefícios educacionais das novas TICs. É um universo inesgotável de informações, que predispõe os indivíduos a buscar informações, mas que não consegue produzir novos conhecimentos a partir das TICs. Tudo isso se deve ao que o Juan Ignacio caracteriza como uma “nova cultura de aprendizagem”. As TICs estão impondo uma nova forma social de distribuição do conhecimento na sociedade e para a escola. Por isso, é que conforme a professora Maria Elizabeth, o foco das TICs na escola são os alunos. Sendo assim, todos os projetos envolvendo as TICs devem consolidar a participação ativa dos alunos, como sujeito na busca de informações, desenvolvendo sua criatividade, co-autoria e senso crítico. Para Juan Ignacio Pozo, qualquer indivíduo pode se utilizar das novas TICs, porém são poucos que conseguem dialogar com essas tecnologias, já que as mesmas exigem uma série de elementos cognitivos para a sua compreensão. Neste sentido, a escola é a primeira fonte de acesso ao conhecimento. A mudança no concepção de aula, a partir das TICs, permitem ultrapassar os limites da sala de aula, da ideia de espaço e tempo. Como nos afirma Maria Elizabeth, “teremos a escola no mundo e o mundo na escola”. Significa que o conhecimento passa a ser produzido não somente no espaço “sala de aula”, mas ultrapassa o lugar. O equipamentos nos permitem a uma conectividade que nos acompanha por todos os lugares. Ou como afirma Juan Ignacio, a escola deve formar alunos que consigam dar sentido à informação e para democratizar a sociedade através das novas habilidades e competências de aprendizagem e de conversão em estratégias de utilização dessas novas TICs na formação da cidadania. Agora os professores tem uma série de instrumentos que propiciam a prática pedagógica: seja um blog, um site de pesquisa, softwares que simulam os fenômenos da natureza e do corpo humano. Ou seja, o currículo passa a ter nas novas TICs uma gama de possibilidades, mesmo que virtuais, de representação dos conteúdos propostos. Conforme os dados apresentados pela professora Maria Elizabeth, além do Brasil, outros países da América Latina, da África e da Europa tem disponibilizado programas para a formação de professores na utilização das TICs. Porém, se diferenciam em relação ao seu currículo, habilidades e competências. Os programas voltados para a TICs tem como preocupação principal a capacitação dos professores. Várias pesquisas tem sido desenvolvidas, tendo como destaque em todos os projetos a formação dos educadores, a prática de uso de tecnologias e a pesquisa científica. Contudo, é uma ação que se dá a longo prazo, já que trabalha com a mudança de mentalidade do profissional formado em uma época em que a tecnologia digital era algo muito distante da sociedade e dos cursos de formação dos nossos docentes. Afinal de contas, como afirmar Ignacio, os diferentes currículos devem possibilitar as competências: aquisição de informação, interpretação da informação, de análise da informação, de compreensão da informação e da comunicação da informação. É uma mudança radical no tradicional modo de ensinar dos professores, exigindo uma nova mentalidade por parte dos educadores.

2 de setembro de 2010

O uso dos recursos tecnológicos na prática pedagógica


O vídeo proposto para reflexão me fez pensar em 100 metros de cabos de som. Confesso que 100 metros de cabos de som podem fazer a diferença entre uma proposta inovadora de educação e o tradicional quadro negro. Para você entender, vou relembrar a elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola em que trabalho. Lembro-me que a uns três ou quatro anos, na antiga gestão, pediram-me para elaborar três projetos para incluírem novas tecnologias no processo de aprendizagem. Foi quando montei a proposta da rádio-escola, do jornal e da inclusão digital para professores. Fui convidado para ser coordenador do PDE e assim conseguimos elaborar um plano de ações que dispôs verba para conseguirmos adquirir o material necessário para implementar a rádio-escola e o jornal. Conseguimos montar a sala de informática, tendo como parceria o PROINFO. Apesar de terem poucos computadores, já era alguma coisa. Mas tudo esbarrou na "boa vontade" de muitos educadores e membros do corpo diretivo da instituição...que no momento, são coisas que não vale a pena citar. O fato é que, apesar disso, tínhamos alguns recursos tecnológicos para trabalhar com os alunos... Depois de muita briga, voltei no ano seguinte para a sala de aula. Apesar dos problemas passados, o que valeu a pena foi ver o entusiamos dos alunos diante da proposta de utilizar novas tecnologias, principalmente, no que diz respeito a rádio. Aproveitei as aulas de Filosofia, seus conteúdos e problemas, para propor a elaboração dos programas da rádio-escola. A partir das discussões filosóficas dos conteúdos e conceitos filosóficos, os alunos foram incentivados a atualizarem as reflexões dos filósofos abordando temas da atualidade, votados para o universo da juventude. Foi então que inseri a proposta da rádio-escola. Todos os grupos fizeram o exercício de discutir e definir uma temática para elaborar um programa para a rádio-escola, que tinha a duração do intervalo da escola. Foi gratificante ver os alunos atuando. Aquele trabalho de pesquisar sobre o tema definido, buscar e selecionar músicas sobre as temáticas escolhidas por eles e produzir as narrativas do programa. Vi meus alunos sendo sujeito do conhecimento. No geral, surgiram programas maravilhosos. Infelizmente, não conseguimos efetuar os programas devido à alguns problemas técnicos (falta de verba para comprar 100 metros de cabo para as caixas de som). Confesso que poderia ter tirado do meu bolso o dinheiro para comprar o que faltava. Ou até mesmo, fazer uma rifa ou algo parecido. Mas as afirmações nada “animadoras”, me fizeram ficar paralisado, sem reação diante de todo trabalho anterior realizado. Agindo com imaturidade, acabei sendo conivente diante da situação, e desisti! Apesar da frustração, até hoje guardo com carinho o trabalho dos alunos. Foi um momento importantíssimo da minha vida como educador, pois não interferi em nenhum momento no processo de criação. Tudo foi produzido pelos alunos na sua simplicidade de pensar e colocar num papel tudo o que poderia ser feito com aquela nova tecnologia disponível: aparelho de som, microfone, mesa de som e as caixas de som. De sair pesquisando na internet a letra das músicas, para fazer conexões com a temática escolhida. De buscar ajuda com a professora de Língua Portuguesa para revisar o texto que seria narrado. Foi uma experiência maravilhosa. Mas, só ficou faltando 100 metros de cabo!

1 de setembro de 2010

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Por Osvaldo Lima